O Brasil e a Proteção da Camada de Ozônio: uma parceria bem-sucedida entre governo, setor produtivo e sociedade.

Evento em Brasília comemora os resultados de 30 anos do Protocolo de Montreal

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Até 2015, a meta de redução era de 10% de consumo de CFCs. Brasil já ultrapassou os 16%.

Com o propósito de controlar o consumo de substâncias que destroem a camada de ozônio (SDOs), o Protocolo de Montreal conta atualmente com 197 países signatários, incluindo todos os países-membros da ONU. Hoje, o Protocolo comemora 30 anos de existência, com resultados positivos de uma união de todo o planeta para a realização desse regime multilateral.

"Para celebrar os 10 anos do Protocolo de Montreal, em 1995, a Assembleia Geral da ONU estipulou 16 de setembro como o Dia Internacional de Proteção a Camada de Ozônio."

Para celebrar os resultados, o PNUD, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), realizou hoje o evento Dia internacional para a preservação da camada de ozônio, em Brasília. A mesa de abertura contou com o secretário de mudanças climáticas e qualidade ambiental do MMA, Carlos Augusto Klink, o assessor sênior do PNUD, Haroldo Machado Filho, a primeira secretária da embaixada da Alemanha no Brasil, Lena Brêtas, e o representante da UNIDO, Gustavo Aishemberg.

Klink iniciou o evento ressaltando que “o poder público, as agências implementadoras e o setor privado brasileiro têm alcançado, em tão pouco tempo, resultados expressivos com efeitos de dimensão global”.

Até 2005, o consumo mundial de SDOs já havia sido reduzido em 95,1%. Se as metas do Protocolo de Montreal continuarem a ser seguidas, até 2030, dois milhões de casos de câncer de pele serão prevenidos e, até 2050, a camada de ozônio retornará aos níveis de 1980.

O representante da UNIDO lembrou a agenda 2030, que deverá ser aprovada na próxima semana na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, e da importância dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para o combate à mudança global do clima. “Muitos dos ODS têm a ver com a mudança climática e particularmente com os gases que afetam a camada de ozônio”, pontuou.

Já o assessor sênior do PNUD ressaltou o regime multilateral do Protocolo e afirmou que ele “é o melhor exemplo de quando todos se unem para agir contra um problema global”. Machado também mencionou a nova agenda global e disse que “os elementos bem-sucedidos do regime multilateral da camada de ozônio podem ser lições aprendidas para a implementação dos ODS”.

Em sua fala, Lena Brêtas focou na cooperação entre o Brasil e a Alemanha como grandes parceiros nas questões sustentáveis e ambientais e também na capacitação e treinamento de técnicos para contribuir com a redução dos SDOs. “Desde 2003, mais de 26 mil técnicos já foram treinados, contribuindo para a redução de elementos danosos para a camada de ozônio”.

Para finalizar, Klink destacou o papel do Brasil na preservação da camada de ozônio. “Até 2015, a meta de redução era de 10% de consumo de CFCs e o Brasil já ultrapassou os 16%”, afirmou.

O evento ainda contou com a cerimônia de entrega de quadros comemorativos para 21 empresas que, assistidas pelo PNUD, ajudaram a proteger a camada de ozônio. Por fim, lançou seis publicações sobre boas práticas e orientações para a proteção da camada de ozônio.

 

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