O Brasil e a Proteção da Camada de Ozônio: uma parceria bem-sucedida entre governo, setor produtivo e sociedade.

MMA e PNUD promovem curso técnico para proteção da camada de ozônio

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31 Agosto 2016

do PNUD

O Ministério do Meio Ambiente e o PNUD reuniram, entre 30 e 31 de Agosto, cerca de 60 profissionais da área de ar condicionado e refrigeração em Brasília para o curso técnico sobre Eficiência Energética em Sistemas de Água Gelada.

“Queremos capacitar os técnicos para as boas práticas, para que não haja vazamento de substâncias danosas para o ozônio na atmosfera”, pontuou a gerente de proteção da camada de ozônio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Magna Luduvice.

A capacitação faz parte das ações do Projeto Demonstrativo de Gerenciamento de Chillers, implementado pelo PNUD e coordenado pelo MMA, no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs.

Os HCFCs são substâncias que agridem a camada de ozônio, responsável por proteger o planeta da radiação ultravioleta, nociva à vida. A iniciativa mundial para a preservação desse escudo natural da atmosfera terrestre tem sido bem sucedida. O Brasil é referência mundial no setor e tem cumprido com rigor as metas estabelecidas pelos tratados internacionais. O país é destaque na evolução tecnológica do parque industrial para substituição da substância no setor produtivo e na destinação correta de produtos que no passado utilizavam o composto químico.

“O curso faz parte das ações do Protocolo de Montreal – Protocolo responsável pela proteção da camada de ozônio – no Brasil”, lembrou a Gerente de Projetos da Unidade de Implementação e Monitoramento dos Projetos do Protocolo no PNUD, Ana Paula Leal. “Como ações do projeto, já realizamos três seminários sobre o tema – no Rio de Janeiro, Fortaleza e São Paulo - , dois  retrocomissionamentos em edifícios em São Paulo e ainda teremos outro curso de capacitação em São Paulo, em 5 e 6 de setembro”, destacou.

O palestrante Tomaz Cleto explicou que, na substituição dos gases danosos à camada de ozônio nos chillers, é fundamental que o aparelho não perca o seu papel principal, que é o conforto ao usuário. “Quando colocamos o ar condicionado em uma empresa, isso também significa que teremos uma produtividade maior, porque os funcionários estarão mais confortáveis. Se está desconfortável, com pessoas passando frio ou calor, tudo o que está sendo gasto de energia é à toa. Fazer um sistema de ar condicionado que traga desconforto é contrassenso”, pontuou.

“O foco do curso é treinar profissionais, engenheiros, técnicos, que são fundamentais para nos auxiliarem na manutenção desses equipamentos e para que enviemos cada vez menos essas substâncias para a atmosfera”, ressaltou Magna Luduvice.

Para Luís Cesar Modesto Rosário, que trabalha com sistemas de água gelada na Transpetro, no Rio de Janeiro, “é muito bom conhecer as empresas que estão se capacitando, melhorando sua condição de manutenção do equipamento e a condição do poder público é primordial para que isso se concretize”. O engenheiro ainda destacou: “Fazer uma interação com o poder público local é muito importante”.

 

 

 

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