O Brasil e a Proteção da Camada de Ozônio: uma parceria bem-sucedida entre governo, setor produtivo e sociedade.

Empresa goiana inaugura unidade que não agride a camada de ozônio

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A indústria brasileira se empenha em banir o uso de substâncias destruidoras da camada de ozônio, responsável por filtrar a radiação solar no planeta. O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink, visitou, nesta quinta-feira (10/10), em Anápolis (GO), as instalações da Isoeste, primeira empresa participante do Programa Brasileiro de Eliminação dos Hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs) a substituir o composto nocivo por gases que não prejudicam a camada de ozônio. A companhia produz painéis contínuos usados no revestimento de paredes e telhados na construção civil.

Foram investidos US$ 330 mil (R$ 720 mil) provenientes do Fundo Multilateral para Implantação do Protocolo de Montreal, acordo global de proteção da camada de ozônio. A visita marcou a conclusão do primeiro projeto de conversão tecnológica financiado pelo programa. Até 2015, serão executados 32 empreendimentos, que beneficiarão 400 empresas em todo o território nacional. Com eles, serão eliminadas mais de 168 toneladas de potencial de destruição do ozônio (tPDO) de HCFC-141b. A ação visa a alcançar a meta brasileira de reduzir em 16,6% o uso dos HCFCs até 2015.

A iniciativa representa um avanço na economia verde no Brasil. Ao lado da coordenadora interina da unidade de Meio Ambiente do Pnud, Rose Diegues, o secretário Carlos Klink, afirmou que o projeto estimula iniciativas ambientais no processo produtivo. "É uma forma de mostrar para o mercado que é possível adotar boas práticas", declarou. Segundo ele, políticas de proteção e conservação são essenciais para o desenvolvimento sustentável do país. "O programa nos permite trabalhar uma visão a longo prazo em que economia e meio ambiente andem juntos", acrescentou.

CONTRIBUIÇÃO

O hidroclorofluorcarbono foi substituído pelo ciclopentano em um processo de conversão industrial da Isoeste, que durou cerca de um ano. "O investimento na substituição de tecnologia é perfeitamente possível e vantajoso. O mercado está, cada vez mais, buscando produtos sustentáveis. Há um entendimento de que cada um precisa fazer a sua parte", afirmou o diretor financeiro da empresa, Amélio Luiz Benedetti.

Coordenado pelo MMA, o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs recebe recursos do Protocolo de Montreal tem o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Além da produção de painéis pré-moldados, como é o caso da Isoeste, os HCFCs são usados em outros segmentos produtivos de espumas, como na fabricação de estofados de cadeiras, volantes de carros, travesseiros, sola de sapatos, banco de bicicletas, câmaras frigoríficas, e gás refrigerante de condicionadores de ar e geladeiras.

SAIBA MAIS

Criado em 1987, o Protocolo de Montreal é um acordo multilateral em que 197 países se comprometem a eliminar gradativamente substâncias destruidoras da camada de ozônio. Nesta nova etapa do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, entre as metas do Brasil, está o congelamento do consumo das substâncias até o fim de 2013 e a sua redução em 16,6% até 2015. Uma instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), publicada no fim de 2012, já controla a entrada da substância no país, por meio de cotas específicas para a importação do material.

Fonte: http://www.mma.gov.br/informma/item/9695-empresa-goiana-inaugura-unidade-que-n%C3%A3o-agride-a-camada-de-oz%C3%B4nio
Data: 10/10/2013

 

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