O Brasil e a Proteção da Camada de Ozônio: uma parceria bem-sucedida entre governo, setor produtivo e sociedade.

Cientistas brasileiros apresentam soluções para preservar camada de ozônio

Aparelhos de ar condicionado que utilizam os chamados refrigerantes naturais, como água, amônia, CO2 e hidrocarbonetos, não prejudicam a camada de ozônio. A solução foi apresentada durante o seminário “Difusão do uso de fluídos alternativos em sistemas de refrigeração e ar condicionado”, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Brasília. A tecnologia pode ajudar o país a cumprir as metas estabelecidas pelo Protocolo de Montreal.

De acordo com o engenheiro naval Roberto de Aguiar Peixoto, que apresentou a alternativa em sua palestra, o aumento da tecnologia de produção de aparelhos eletroeletrônicos favorece o uso dessas e de outras substâncias. “Outra opção é o hidrofluorcarbono, que, por não ter cloro, não agride a camada de ozônio”, ressalta o especialista. Entre os gases prejudiciais, estão CFC (clorofluorcarbono) e HCFC (hidroclorofluorcarbono).

A tecnologia de refrigerantes hidrocarbonetos, defendida por Roberto de Aguiar Peixoto, está presente na refrigeração doméstica e comercial, principalmente em supermercados. “Devido aos menores impactos ambientais, os sistemas que se utilizam dos refrigerantes naturais podem ter importante papel como soluções técnicas em diversas aplicações”, aponta o especialista.

No estudo, o engenheiro destaca que, devido à falta de mecânicos qualificados nos países em desenvolvimento para trabalhar com tecnologias de refrigerantes naturais, são necessárias ações de capacitação e treinamento.

O evento realizado nesta quinta encerra uma série de cinco encontros promovidos pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo PNUD.

Os outros quatro foram em São Paulo, Recife, Porto Alegre e Manaus. Para a gerente de projetos do PNUD para o Protocolo de Montreal, Marina Ribeiro, o interesse demonstrado pelo setor privado durante o seminário mostra que o Brasil está no caminho certo. “As associações que representam esse segmento da economia são fundamentais para o desenvolvimento das discussões e o consequente desenvolvimento da iniciativa”, salientou.

A coordenadora de Proteção da Camada de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente, Magna Luduvice, endossa a observação, enfatizando que a junção de vários esferas no processo – governo, iniciativa privada e acadêmicos – ajuda o país a cumprir os objetivos estipulados no acordo mundial. “O que estamos vendo é o estabelecimento, na prática, de um acordo global em benefício do meio ambiente”, constata.

 

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