O Brasil e a Proteção da Camada de Ozônio: uma parceria bem-sucedida entre governo, setor produtivo e sociedade.

Brasil comemora Dia do Ozônio com eliminação do consumo de HCFCs acima da expectativa para 2018

Tema deste ano sugere esforços conjuntos para proteger a camada de ozônio e evitar o aquecimento global do clima

 

OzoneDay 2018 Posters 1 PORT color logosEm 16 de setembro de 2018, o Protocolo de Montreal celebra mais um Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, com resultados gratificantes que foram alcançados por um esforço conjunto entre todos os países do mundo. Nessa mesma data, encerra-se o ciclo de comemorações dos 30 anos do Protocolo, com muito para celebrar, mas com muito por ainda realizar.

O Brasil, como parte do Tratado, age de forma eficaz para o cumprimento das metas de eliminação das substâncias destruidoras do ozônio e, consequentemente, recuperação da camada de ozônio. Além disso, atua na disseminação de informações para que a comunidade científica, o setor produtivo e a população em geral estejam cientes do programa brasileiro nessa área e das ações individuais e coletivas que podem desempenhar. Na campanha “30 Anos Protocolo de Montreal”, realizada em parceria com o setor metro-ferroviário de nove capitais brasileiras, 4,5 milhões de pessoas foram alcançadas diariamente por três meses, com o intuito de estimular a conscientização sobre o tema.

Já com a implementação do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), o Brasil assumiu o compromisso de eliminar o consumo da substância até 2040, com metas escalonadas. Os esforços atualmente realizados são para que até 2020 o país elimine 39,30% e, até 2021, 51,60% do consumo de HCFCs com relação à linha de base. Até o momento, já foram eliminados 36,92% do seu consumo graças aos esforços conjuntos entre governo, setor produtivo e sociedade.

Para que obtivéssemos o resultado deste ano, a implementação de projetos juntamente com os setores de espumas de poliuretano e de refrigeração e ar condicionado contou com investimento técnico e financeiro, além da organização de eventos, workshops e seminários para estimular a troca de conhecimentos entre os envolvidos com os temas.

Em maio, o consultor internacional e especialista em espumas de poliuretano, Miguel Quintero, trouxe a experiência da Colômbia na utilização de HFOs como agentes de expansão, para que o setor produtivo pudesse trocar experiências e adquirir mais conhecimento sobre as alternativas ambientalmente adequadas aos HCFCs.

Para o setor de manufatura de equipamentos em refrigeração e ar condicionado, foram realizados dois workshops sobre fluidos frigoríficos alternativos, em São Paulo e Porto Alegre. Nos dois eventos, compareceram cerca de 100 especialistas e representantes do setor para debater sobre o emprego desses fluidos.

Já no que tange ao setor de serviços em refrigeração e ar condicionado, houve seis capacitações para os professores e treinadores de instituições parceiras, alcançando todas as regiões do país. Com isso, esses profissionais replicam os treinamentos sobre boas práticas para técnicos de refrigeração de todo o Brasil, tendo alcançado, até o momento, a marca de 1.975 técnicos capacitados.

Globalmente, o buraco na camada de ozônio mostrou sinais de recuperação em 2017, mas a comunidade científica se preocupa que novas emissões de substâncias já controladas possam retardar a recuperação da camada de ozônio e contribuir com o aumento do aquecimento global. 

Por isso, este ano, o Protocolo lança como lema do Dia do Ozônio “Fique frio e siga em frente”, para celebrar o trabalho realizado até o momento na eliminação de substâncias destruidoras do ozônio e chamar a atenção para a questão da mudança global do clima.

Substâncias controladas pelo Protocolo, como os CFCs e os HCFCs, além de alto potencial de destruição do ozônio, possuem um alto potencial de aquecimento global. Com a Emenda de Kigali, aprovada em 2016 pelos Estados partes do Protocolo, a inclusão dos HFCs na cesta de substâncias controladas reforçou o compromisso do Tratado no combate à mudança global do clima. Atualmente, 44 países já a ratificaram e o Brasil aguarda aprovação pelo Congresso para que a Emenda seja encaminhada à Organização das Nações Unidas para ratificação. Dessa forma, o planeta pode “ficar frio”, ou seja, manter-se tranquilo com as ações em andamento, mas, ao mesmo tempo, ativo e perseverante em atuar para mitigar o aumento da temperatura global decorrente da emissão dessas substâncias.

“O tema para o Dia Internacional da Camada de Ozônio deste ano é um chamado encorajando a todos para que continuem o trabalho exemplar realizado no âmbito do Protocolo de Montreal", afirma a Secretária Executiva do Protocolo de Montreal, Tina Birmpili. “Podemos nos orgulhar da maneira como protegemos a camada de ozônio e o clima, mas também devemos nos concentrar nas medidas adicionais que podemos tomar para reduzir a mudança global do clima sob a implementação da Emenda de Kigali”, conclui.

 

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