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Brasil recebe workshop internacional para apresentar alternativa ambientalmente adequada ao setor de espumas

Miguel palestra HFOs

Para estimular o intercâmbio internacional de informações sobre a substituição do HCFC-141b - substância destruidora do ozônio - no setor de espumas de poliuretano, o Brasil recebeu o consultor internacional e especialista na área, Miguel Quintero, para apresentar workshop sobre o Projeto demonstrativo colombiano para o uso de HFO como agente de expansão na fabricação de painéis descontínuos, na última segunda-feira, 16, em Brasília.

O evento foi organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), para cerca de 35 especialistas e empresários do setor de manufatura de espumas de poliuretano.

Atualmente, o país implementa o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH) que visa apoiar o setor produtivo técnica e financeiramente na substituição dos HCFCs por substâncias ambientalmente adequadas.

Desde o início da implementação do PBH, o Brasil já cumpriu duas metas: o congelamento do consumo de HCFCs em 2013 e a eliminação de 15% do consumo em 2015. “Agora visamos as próximas metas. Nossa perspectiva é para até 2021 eliminarmos 51% do consumo de HCFCs, sendo o setor de espumas uma parcela muito importante”, ressaltou a Coordenadora-Geral de Proteção da Camada de Ozônio do MMA, Magna Luduvice.

“Precisamos acelerar nossas ações, e auxiliar para que os recursos que temos do Protocolo de Montreal possam alcançar pequenas e médias empresas do setor de espumas de poliuretano. Nosso objetivo é aprender com os resultados que tivemos na Colômbia e nos inspirarmos para auxiliar as empresas no Brasil”, ressaltou a oficial de programas do PNUD, Rose Diegues.

Com a Instrução Normativa nº 04/2018 do IBAMA, a partir de primeiro de janeiro de 2020, a cota total de HCFCs será reduzida em 39,3% e a cota específica do HCFC-141b terá uma redução de 90,03% na importação. Para o setor de espumas de poliuretano, a IN também determina a proibição da importação do HCFC-141b para manufatura de espumas a partir de 1º de janeiro de 2020, e, a partir de 1º de janeiro de 2021, a proibição da importação e exportação de poliol formulado contendo HCFC-141b no Brasil.

Os HFOs são uma das alternativas ao HCFC-141b para o setor, pois, ao contrário dos CFCs e dos HCFCs, não apresentam potencial de destruição do ozônio. Além disso, os HFOs também não apresentam potencial de aquecimento global, sendo, portanto, uma substância ambientalmente adequada.

No projeto demonstrativo realizado na Colômbia, foram medidos o tempo de desmolde dos sistemas de espumas de poliuretano, o fator K - referente à condutividade térmica -, e a adesão ao metal, comparando os HFO-1234, HFO-1336 e HCFC-141b. Em todos os resultados, os HFOs tiveram desempenho similar ou superior ao HCFC-141b.

Na análise financeira, os sistemas que utilizam HFOs apresentaram custos de 16,4% a 33,2% maiores do que os que utilizam o HCFC-141b. Porém, “há uma tendência de mercado favorável para a queda do preço dos HFOs no futuro, graças às novas tecnologias de formulação que estão sendo desenvolvidas”, concluiu o especialista, Miguel Quintero.

Confira as fotos do evento:

Workshop - Projeto demonstrativo para o uso de HFO como agente de expansão na fabricação de painéis descontínuos: análise de resultados, conclusões e recomendações

 

Assista à palestra completa:

 

 

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