O Brasil e a Proteção da Camada de Ozônio: uma parceria bem-sucedida entre governo, setor produtivo e sociedade.

“Estamos no caminho certo para anteciparmos a meta de 35% de redução dos HCFCs até 2020”, afirma Secretário do MMA

Entrevista: Everton Lucero

 

Everton Lucero

Diplomata de carreira, desde 2016 Everton Lucero atua como Secretário de Mudança do Clima e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, onde acompanha as atividades implementadas pelo Protocolo de Montreal no Brasil.

Com mais de 20 anos de experiência trabalhando para o Governo brasileiro, Lucero está acostumado a lidar com negociações sensíveis em nível internacional, tanto bilateral como multilateralmente.

Em entrevista exclusiva, Lucero comenta sobre a importância do Protocolo de Montreal na diplomacia internacional e do processo de parcerias nacionais para a implementação do tratado no Brasil.

 

Como o senhor avalia o sucesso do Protocolo de Montreal e de sua política de ações para obtenção de resultados a longo prazo (visto que suas ações vislumbram a recuperação da camada de ozônio em 2050 aos níveis registrados em 1980)?

O Protocolo de Montreal é um caso de sucesso, talvez um dos melhores acordos multilaterais ambientais em termos de execução, que demonstra a capacidade da comunidade internacional de buscar soluções para um problema global, comum, e que já está dando mostra de que estamos no rumo certo para um objetivo: o de chegar a meados do século XXI, com retorno dos níveis da camada de ozônio ao que tínhamos no início da década de 1980.

Como o senhor avalia a atuação do Brasil e, especificamente, a atuação do MMA como coordenador das ações de proteção da camada de ozônio ao longo dos 30 anos do Protocolo de Montreal?

O Brasil, desde o início, tem se empenhado decididamente na articulação com o setor privado e com parcerias internacionais para bem implementar seus compromissos previstos no Protocolo de Montreal. Estamos já no caminho certo de anteciparmos o atingimento da meta, que foi fixada para os países em desenvolvimento, que é de chegar ao ano de 2020 com 35% de redução dos HCFCs. Até 2017, já estávamos com 34% de redução, portanto, quase lá, praticamente já tendo cumprido antecipadamente essa meta. Nós, no Brasil, temos nos empenhado com parcerias do setor privado, com agências implementadoras que nos auxiliam com execução de projetos de conversão industrial em diversos setores, entre eles o setor de espumas, de refrigeração, de ar-condicionado, e todos têm se empenhado em contribuir para a implementação dos nossos objetivos.

Como o senhor avalia a parceria entre Governo, agências implementadoras e setor privado para o sucesso dos projetos de implementação do Protocolo de Montreal no Brasil? 

As parcerias que nós firmamos com agências implementadoras, tanto do sistema das Nações Unidas quanto bilateralmente, como o PNUD, a GIZ e a UNIDO, são parcerias extremamente importantes para que nós possamos cumprir com a nossa parte no Protocolo de Montreal. Mais importante ainda é o engajamento com o setor privado. Nós conseguimos sensibilizar e trabalhar em conjunto com os setores para a conversão industrial e conversão tecnológicas, de modo que essas parcerias são extremamente uteis para que possamos cumprir e atingir a nossa meta.

 

 

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