O Brasil e a Proteção da Camada de Ozônio: uma parceria bem-sucedida entre governo, setor produtivo e sociedade.

Fundo Multilateral finaliza missão de avaliação no Brasil com visita a três regiões do país e apontamentos positivos ao projeto

4

Confira a galeria de imagens no Flickr

Para avaliar os resultados do Projeto demonstrativo para o gerenciamento de chillers, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e implementado pelo PNUD, a oficial de monitoramento do Fundo Multilateral (FML), Angelica Domato, e a consultora do FML especialista no setor de chiller, Marta Comte, estiveram em Brasília, Cuiabá e São Paulo entre 8 e 12 de maio. As avaliadoras visitaram os locais de atuação do projeto e entrevistaram os parceiros de implementação da iniciativa.

“Essa avaliação consiste em um processo muito longo, que começou há anos com a análise dos documentos do projeto pelo Fundo. Agora, acreditamos que há resultados para visitar e avaliar em campo”, afirmou Angelica Domato.

“Este projeto é demonstrativo, então, ele deve servir de exemplo ou de lições aprendidas para outros projetos”, afirmou a gerente de proteção da camada de ozônio do MMA, Magna Luduvice.

“Com a implementação desse projeto, capacitamos cerca de 500 especialistas com seminários e cursos técnicos”, explicou o analista ambiental do MMA, Frank Amorim.

A iniciativa também realizou quatro estudos de retrocomissionamento, sendo dois em edifícios públicos, em Cuiabá e Fortaleza, e dois em edifícios privados, em São Paulo. O objetivo foi apontar como essas edificações podem otimizar o sistema de água gelada, que incluem os equipamentos de chillers, trazendo maior eficiência energética e conforto aos usuários, com foco na substituição das substâncias que destroem a camada de ozônio – CFCs e HCFCs – presentes em muitos desses equipamentos.

O síndico das duas edificações de São Paulo, Rogério Melo, afirmou que, em um dos prédios, grande parte das mudanças apontadas pelo relatório de retrocomissionamento já foram realizadas e o restante está em fase de implementação. Já no segundo edifício, “pretendemos iniciar em breve as melhorias apontadas pelo estudo”, complementou o síndico.

“O projeto permitiu uma avaliação do sistema de água gelada das edificações por meio do estudo de retrocomissionamento. Verificar que um dos edifícios está realizando as melhorias e adequações necessárias apontadas por esse estudo, com resultados positivos, é muito gratificante e nos permite avaliar os resultados concretos desse projeto”, apontou a gerente interina da unidade de implementação e monitoramento do Protocolo de Montreal do PNUD, Ana Paula Leal.

A expectativa é que o retrocomissionamento também seja implementado nos edifícios de Cuiabá e Fortaleza.  Esses prédios, contudo, estão submetidos a um processo burocrático e orçamentário que demanda mais tempo para a solicitação de investimentos para a implementação do projeto. “O setor público apresenta dificuldades de contratos, o que acaba agravando a qualidade da manutenção dos chillers, caso isso envolva uma questão orçamentária não prevista no orçamento”, explicou Magna Luduvice.

Os processos de retrocomissionamento não estavam no desenho original do projeto, que precisou ser rediscutido para atualizá-lo e enquadrá-lo na realidade brasileira. “Apesar de o projeto ter passado por essa readequação, percebemos que isso foi apropriado”, completou a oficial de monitoramento do Fundo.

“O projeto se mostrou atraente com o seu novo objetivo, com lições muito interessantes, que é justamente a ideia quando se prepara um projeto demonstrativo”, concluiu Marta Comte.

 

 

 

Doador

logo 01

Agências Implementadoras

logo 02 logo 03

Agência Implementadora Líder

PNUD Logo Blue Small

Fiscalização e Controle

logo 05

Coordenação

logo mma 2023

Protocolo de Montreal

Quer receber informações sobre as ações brasileiras de proteção da camada de ozônio?
Assine o boletim informativo do Protocolo de Montreal Brasil.

Links

Acessibilidade

Alto Contraste
A-
A
A+

2023 © Todos os direitos reservados.