O Brasil e a Proteção da Camada de Ozônio: uma parceria bem-sucedida entre governo, setor produtivo e sociedade.

Especialistas se reúnem em São Paulo para aprofundar conhecimento sobre a ciência da formulação de poliol e debater alternativas às substâncias destruidoras da camada de ozônio no setor de espumas de poliuretano

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Cerca de 90 especialistas do setor de espumas de poliuretano se reúnem em São Paulo entre 24 e 25 de maio para o Seminário sobre Formulação para Espumas Rígidas de Poliuretano, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM).

O seminário foi realizado no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), que tem como uma de suas metas proibir a importação de HCFC-141b a partir de 1º de janeiro de 2020. O HCFC-141b é uma substância destruidora da camada de ozônio (SDO) e importante insumo para o setor de espumas de poliuretano por sua utilização como agente de expansão.


“Para o setor industrial, esse seminário é fundamental para melhor se informar sobre os processos de formulação das espumas de poliuretano sem utilizar as substâncias que destroem a camada de ozônio”, afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Poliuretanos (ABIRPUR), Orlando Galdino.


“A ABIQUIM, por meio da Comissão Setorial de Poliuretano, está totalmente alinhada à implementação do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs no País, que visa atender às metas estabelecidas pelo Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio de eliminar o consumo dos HCFCs até o ano de 2040, adotando tecnologias de zero PDO e baixo impacto aos sistemas climático global e, por esta razão, trouxe todo seu apoio à realização deste seminário”, enfatizou a diretora de assuntos técnicos da ABIQUIM, Andrea Cunha.


“A realização desse seminário acontece em um momento-chave para o setor de manufatura de espumas de poliuretano no Brasil, pois caminhamos para um cenário de proibição da importação do HCFC-141b. Essa nova realidade implicará em uma transição tecnológica permanente que abre desafios para esse setor, mas que também traz consigo inúmeras oportunidades”, pontuou a oficial de programas para desenvolvimento sustentável do PNUD, Rose Diegues.


Para a gerente de proteção da camada de ozônio do MMA, Magna Luduvice, a parceria com o setor privado é fundamental para a implementação do PBH. “Este seminário foi uma oportunidade para nos aproximarmos, principalmente, das pequenas e médias empresas”, afirmou Luduvice.


“Todas as empresas que compõem a Comissão Setorial de Poliuretano tiveram participação importante no evento, com apresentações dos diversos temas relacionados à produção do poliuretano”, afirmou a gerente interina da unidade de implementação e monitoramento do Protocolo de Montreal do PNUD, Ana Paula Leal.


“Para substituir as SDOs, cada empresa deve escolher qual substância melhor se adequa a sua realidade. Contudo, cabe a nós mostrarmos quais são as alternativas disponíveis atualmente. É nesse contexto que se insere esse seminário, com o objetivo de mostrar quais são essas substâncias e quais suas principais propriedades”, completou Luduvice.

O especialista internacional em espumas de poliuretano do PNUD, Miguel Quintero, concluiu: “Esta foi a primeira vez que a América Latina recebeu um seminário dessa magnitude, que englobasse todos esses aspectos da formulação de espumas rígidas de poliuretano”.

 

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