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Rio de Janeiro ganha centro de regeneração de CFC

Será inaugurado no dia 14 de março (sexta-feira), no Rio de Janeiro, o primeiro Centro de Regeneração de Gases Refrigerantes daquele estado. A solenidade de inauguração ocorrerá a partir das 9h, no Salão Sartre do Hotel Glória, e o corte da fita inaugural será realizado na Refrigeração Sudeste, onde está localizado o centro. A iniciativa é do Ministério do Meio Ambiente, com a implementação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A proposta de criação dos centros de regeneração é a de viabilizar a purificação do gás CFC-12 contaminado (agente refrigerante amplamente utilizado na fabricação refrigeradores até o ano de 1999) impedindo que ele seja liberado no meio ambiente e degrade a camada de ozônio. Outros dois centros semelhantes já operam no estado de São Paulo, sendo o primeiro deles criado em 2006.

A criação destas centrais de regeneração do CFC integra o Plano Nacional para Eliminação de CFCs, projeto criado no âmbito do Protocolo de Montreal, do qual o Brasil é signatário, e que tem entre suas metas a eliminação, até 2010, de substâncias do que destroem a camada de ozônio. As substâncias consideradas nocivas à camada de ozônio cujo consumo deve ser eliminado até 2010 são, além dos gases CFCs, o tetracloreto de carbono (indústria química) e o brometo de metila (agricultura).

Em sua primeira etapa, o plano realizou o treinamento e a capacitação de refrigeristas que aprenderam o correto manuseio do gás CFC, além da utilização de novas tecnologias em refrigeração com baixo impacto ambiental. Em uma segunda fase, foram distribuídas máquinas para o recolhimento do CFC-12 contaminado e, desde 2006, vêm sendo inauguradas as centrais de regeneração. Os primeiros equipamentos para recolhimento de CFCs foram distribuídos em São Paulo, em julho de 2005. Com elas, as empresas de refrigeração ficaram aptas a coletar, armazenar e levar os gases para regeneração, impedindo vazamentos. Os equipamentos doados pelo programa foram adquiridos com recursos doados ao Brasil pelo Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal e entregues em regime de doação às empresas nacionais. Estas máquinas estão aptas a recolher e regenerar não somente os CFCs, mas também outros gases refrigerantes, como os HCFCs e os HFCs, que também danificam o ozônio e ainda causam aquecimento global.

Os CFCs são formados por átomos de cloro, flúor e carbono e desde 1912 são utilizados como agentes de refrigeração. No ano de 1999 sua fabricação e aplicação em produtos novos foram proibidos no Brasil por, comprovadamente, contribuírem para a redução da espessura da camada de ozônio, mas seu uso em procedimentos de manutenção nos equipamentos ativos ainda é permitido. Segundo especialistas, a camada funciona como um filtro contra a radiação ultravioleta, sendo fundamental para a proteção da saúde dos seres vivos. A exposição direta à radiação ultravioleta pode provocar envelhecimento precoce e câncer de pele.

 

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