O Brasil e a Proteção da Camada de Ozônio: uma parceria bem-sucedida entre governo, setor produtivo e sociedade.

Carrocerias refrigeradas livres de substâncias que agridem camada de ozônio distribuem vacinas contra a COVID-19

carrocerias Furgao Ibipora

Que relação pode haver entre um projeto para eliminar substâncias destruidoras da camada de ozônio e o enfrentamento da pandemia de COVID-19? À primeira vista, nenhuma. Mas a segunda etapa do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (sigla para hidroclorofluorcarbonos) demonstra que essa relação não só é possível como até recomendável. O programa tem contribuído com a campanha de imunização brasileira contra COVID-19 por meio do transporte das vacinas. Cerca de 100 carrocerias refrigeradas produzidas pela empresa Furgão Ibiporã, com tecnologia que não agride a camada de ozônio, são utilizadas para transportar vacinas contra coronavírus para diversos municípios brasileiros.

A empresa recebeu recursos do projeto para deixar de utilizar substâncias que agridem a camada de ozônio na produção de carrocerias refrigeradas. Sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente; com PNUD, Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e agência de cooperação alemã, GIZ, como agências implementadoras, e recursos do Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal; o programa tem apoiado empresas brasileiras do setor de espumas e refrigeração na conversão de seus processos produtivos para substâncias que não agridam a camada de ozônio e possuam baixo ou nenhum potencial de aquecimento global. Até o final de fevereiro deste ano, o projeto implementado pelo PNUD para o setor de espumas financiou a adequação de 347 pequenas e médias empresas, entre elas a Furgão Ibiporã, que finalizou o processo de conversão industrial em 2019.

Inserida no setor de transportes, um dos mais relevantes setores econômicos, a empresa tem servido com seus produtos ao sistema de logística que distribui as vacinas contra COVID-19 por todo Brasil. Segundo o supervisor de produção da Furgão Ibiporã, Thiago Ernandes, desde os primeiros testes das vacinas, vários clientes especializados no transporte de medicamentos acionaram a empresa para a produção de carrocerias refrigeradas fechadas para atender à demanda de traslado dos imunizantes. Agora, quando as vacinas vindas de fabricantes no exterior chegam aos aeroportos brasileiros, essas carrocerias refrigeradas as recebem e distribuem para todo o país.

“Estamos há mais de 28 anos ajudando a transportar alimentos, remédios e diversos outros bens de consumo para a população brasileira e cumprir essa missão sempre nos honrou. Ver agora nossos produtos carregando milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 é muito importante para nós, pois aumenta nosso senso de responsabilidade para com a comunidade”, afirma Ernandes.

O supervisor ressalta também que, por meio do programa, foi possível realizar adaptações e modificações no processo de produção e nos equipamentos da empresa. Além disso, a Furgão Ibiporã recebeu capacitação técnica para a utilização da substância HFO, alternativa ao HCFCs, que agridem a camada de ozônio. “Entendemos que a eliminação de substâncias nocivas, como os HCFCs, colabora para o bem-estar da humanidade. Então, o programa tem nos ajudado a respeitar e cumprir o Protocolo de Montreal, em que são determinadas as metas de eliminação das substâncias destruidoras da camada de ozônio”, complementou Ernandes.

 

Fonte: PNUD Brasil

 

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