O Brasil e a Proteção da Camada de Ozônio: uma parceria bem-sucedida entre governo, setor produtivo e sociedade.

Empresas do Setor de Espumas de Poliuretano aderem a Programa para eliminar Substância Destruidora do Ozônio

Missão espumas

Representantes de cinco empresas de manufatura de espumas de poliuretano que participam da Etapa 2 do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH) com projetos individuais se reuniram em Brasília entre 16 e 18 de abril para negociar a conversão de suas plantas industriais. O PBH é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e os projetos para o Setor de Espumas que compõem este Programa são implementados no Brasil pelo PNUD.

A Etapa 2 do PBH, aprovada em novembro de 2015 pelo Protocolo de Montreal, visa a eliminação completa do consumo brasileiro de HCFC-141b pelo setor de manufatura de espumas de poliuretano até 2020, com apoio técnico e financeiro a cerca de 470 empresas do setor de espumas rígidas de poliuretano, distribuídas em todas as regiões do Brasil.

Desde o início de sua implementação, 12 das 14 empresas com grande consumo do HCFC-141b começaram a fase de adequação de seus parques fabris, sendo que quatro já estão totalmente convertidas. Além disso, seis das 10 Casas de Sistema nacionais e três multinacionais já estão prontas para oferecer alternativas livres de HCFC-141b para o setor. Ainda em 2018 será iniciado o processo de conversão de empresas de menor consumo, chamadas de usuários finais, com o auxílio das Casas de Sistemas, que deverá resultar na conversão de aproximadamente 100 empresas ainda este ano.

“O Brasil está em um bom caminho para cumprir com suas metas do PBH, o Governo tomou a decisão de proibir a importação de HCFC-141b a partir de 1º de janeiro de 2020, o que ajudará muito com a implementação do projeto. Ao mesmo tempo estamos vendo os preços das alternativas baixarem, enquanto o preço do HCFC-141b está subindo, o que também facilita a transição para as empresas”, explicou o coordenador regional para os projetos do Protocolo de Montreal pelo escritório do PNUD para a América Latina e o Caribe, Kasper Koefoed.

Com a Instrução Normativa nº 04/2018 do IBAMA, a partir de 1º de janeiro de 2020, fica proibida a importação do HCFC-141b para manufatura de espumas e a partir de 1º de janeiro de 2021, fica proibida a importação e exportação de poliol formulado com HCFC-141b.

“A IN 4, que estabelece o novo cronograma de redução do consumo de HCFC pelo Brasil, garante que o País cumprirá as metas acordadas junto ao Protocolo de Montreal. Desta forma, de acordo com essa instrução normativa, o uso de HCFC-141b para o setor de espumas de poliuretano no Brasil está muito próximo do fim”, afirmou a Analista Ambiental do IBAMA, Luciana Caitano.

A Coordenadora-Geral de Proteção da Camada de Ozônio do MMA, Magna Luduvice, lembrou que a elaboração do PBH teve início em 2009 e foi realizada juntamente com o setor produtivo. “Consideramos que foi um trabalho construído levando em conta a realidade do País. A IN do IBAMA veio para consolidar as ações que estão em curso e assegurar o cumprimento das metas estabelecidas pelo Protocolo de Montreal. Construímos um processo com metas que são possíveis de se cumprir”, complementou a Coordenadora.

Algumas das empresas participantes da missão já iniciaram o processo de substituição do HCFC-141b por outras substâncias ambientalmente adequadas, como HFOs ou água. Para a representante de uma dessas empresas, Gabriela Dietrichkeit, a missão foi positiva: “conseguimos determinar datas para os próximos passos, e ficou bem claro o nosso compromisso quanto à eliminação dos materiais que afetam tanto a camada de ozônio, quanto o aquecimento global, algo que iremos cumprir rigidamente e estamos muito felizes de poder participar de um projeto que fará um bem ambiental global”.

 

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